sexta-feira, 27 de setembro de 2013

METRÔ

Paris, 12 de setembro de 2013.

No metrô de todo o dia experimentei um inédito orgulho da diversidade  da terrinha, a partir da constatação boba de que todos ali, ou melhor, de que qualquer um ali poderia ser brasileiro. Depois, dentro disso, pareceu-me estranha, surpreendeu-me a dessemelhança que sentia em relação à porção do todo que mais me cativava a atenção. Não demorou muito para ter, num estalo, a percepção de que não era dos franceses que me distanciava, mas dos jovens.
E foi duro perceber que não duraria mesmo muito no chão duro do Champ de Mars, mesmo o vinho sendo francês, nem muito nos bancos duros da Savassi, mesmo muitos me tratando de "você".
É, envelhece-se!

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