sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Au Café

Estou num café parisiense,
e me convém escrever um poema.
Mas só tenho escrito versos de dor,
e nada aqui me faz pena.

Nem mesmo o não estar lá,
naquela terra prometida,
onde numa palmeira esquecida,
nunca cantou o sabiá!

Então deixo isso de dor
e vou andar entre a gente diversa.
É Paris num luminoso versão:
basta andar e já tudo é festa!

Paris, 6 de setembro de 2013

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