domingo, 19 de agosto de 2018

CALEIDOSCÓPIO

Inspiro-me num caleidoscópio de gente.
Tantas cores no meu manto!
(Não podia ser diferente...)


Uns são santos.
Outros são vadios.
Uns são outros,
de nada me privo!

(Não entenda,
 nem tente!)

A nossa vida é muito da gente.
O que fazer da vela,
missa na capela,
ou colher vento para a embarcação?

Há vida sem batismo,
como há vida sem extrema-unção.
Mesmo sem unção dos enfermos.
Há vida por todo recanto!

(Só canto porque percebo!)

Essa luz que me disparas,
eu tão cristalino,
reparto-a nas cores que levam
a cobertura e o mezanino. 

Pedra sobre pedra;
as de um,
as de outro.

É assim que se vê da Torre
bem melhor que de um calabouço!

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