Inspiro-me num caleidoscópio de gente.
Tantas cores no meu manto!
(Não podia ser diferente...)
Uns são santos.
Outros são vadios.
Uns são outros,
de nada me privo!
(Não entenda,
nem tente!)
A nossa vida é muito da gente.
O que fazer da vela,
missa na capela,
ou colher vento para a embarcação?
Há vida sem batismo,
como há vida sem extrema-unção.
Mesmo sem unção dos enfermos.
Há vida por todo recanto!
(Só canto porque percebo!)
Essa luz que me disparas,
eu tão cristalino,
reparto-a nas cores que levam
a cobertura e o mezanino.
Pedra sobre pedra;
as de um,
as de outro.
É assim que se vê da Torre
bem melhor que de um calabouço!
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