sexta-feira, 21 de novembro de 2014

AMATURUS II


Amaturus, o futuro está maduro!
Colha a fruta do pé,
não a espere ser coisa chã.
(Não machuque as frágeis costas da anciã)

Amaturus, também a sorte é frágil,
é preciso que seja ágil!
E não é ágil o que espera.
(E a felicidade... é a da Terra!)

Amaturus, que tanto pensa?
O crime nem tentado não compensa.
Ninguém quer ser, é certo, condenado.
(Mas acaso não te tenta a recompensa?)


Amaturus, não hesite!
O futuro nem existe!
É vencida, há já muito, a infância!
(E também se abusa da esperança...)


Amaturus, já não há prazo!
Não há sentido em poupar o seu bocado.
E nunca se esqueça do que digo:
Só amando se é amado!

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