segunda-feira, 1 de julho de 2013

PEQUENA MORTE

Pequena Morte, que sorte!
encontrar-me com você.
De outras sortes maiores
não extraio o mesmo prazer.

Por que por seu show diminuto
é tão fácil que seja tragado?
O mundo é tão vasto e são tantos
os encantos a serem explorados!

Tanto se respira 
havendo tanta amplidão,
que é de se estranhar quem se confina
entre paredes, cama e canção!

Pequena Morte, que sorte!
e já pouco me importa o resto!
Só lhe peço que me moleste
(e nem lhe pediria os recessos...)

Só posso morrer interino
(nada de morrer-me inteiro!),
E vou alardear nossa sorte
cantando-a no chuveiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário