Não sei por que diabos
não me abraço com você!
(Seja esse carinho um jeito
de deixar de o temer!)
E no meu caminho não me arrisco
a encontrar-me com você.
E o faço de um jeito estéril:
o de deixar de proceder.
E assim não resolvo o mistério,
nem erijo dúvidas;
apenas vivo as desculpas
que me dou pra me conter.
Fiasco! Fiasco! Fiasco!
Não triunfo, não me lasco,
não me aplaudem ou escarnecem,
e o medo não o enternece,
só me aumenta o padecer.
Fiasco! Fiasco! Fiasco!
Um dia em você eu mergulho,
e a ver se logo me debulho,
que o passado se pode esquecer!
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