Vi, numa noite torta, sair do meu país a moça, fechando atrás de si a porta. Faço estandarte da tristeza, que nem nota! Nota a mim de despejo; morto, despojado do desejo, saio pela rua sem norte, a ver se me toca a sorte. A sorte sei que não me socorre; o azar pode ser que adorne. O azar de quem erra e não dorme, aflito da moça calada, a antes tão desejada. Deixa-me a alma inflamada; é a deixa: não há nada!
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