terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Praga de Mãe



Muito ativa, dela se dizia
que pegava mais que praga de mãe!
E praguejava contra a vida,
em que se diluía,
muito quando louca,
pouco quando sã.

E se passavam dias,
os quais não via, e
se esbranquiçava em cãs.
E meses vivia e horas perdia,
ora santas, ora pagãs.

E já nada sabia
do que preferia,
era de todos irmã.

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