sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Outro Açoite


No meio da noite o açoite
de uma vontade de ser pleno!
Mas como obtê-lo jungido ao plano terreno?

Quero vivências sem portas,
existir-me em outras órbitas!
Roubar com Rita os anéis de Saturno;
deixar de mim o que houver soturno.

A sorte surge, é saber aproveitá-la!
Que me surja na forma
de passagens compradas!

As férias me trazem as horas vagas,
e é melhor invadi-las do que entorná-las!
O tempo, esse escorre lento;
esculpi-lo, orná-lo, difícil talento!

Derrotados os que não assumem a intenção
de conduzi-lo a prazeres, pegando-lhe a mão!

Despeço-me agora, que já se faz tarde!
E exercito a esperança, 
que o fogo me arde!

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