quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Set the Sun Aside



Não quero impor.
Não quero pagar o imposto.

Onde se dá o perdão que não se finge?
Onde as indulgências não se vendem?
Onde a compreensão não se encomenda, ajustada?

Um desejo que se instala apenas
E a penas se morre
E a pena o grafa!

Tão tarde que cedou...

E se dou o grito que
Ainda rouco reverbera?
E se o calo e o louco
Muito ou pouco, impera?

Troca minha solta alegria
Em que perdura minha infância
Por sobriedade, constância.

O sol pôs-se em mim
Mas não me inflama.
Estranha colocação!

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