Não quero impor.
Não quero pagar o imposto.
Onde se dá o perdão que não se finge?
Onde as indulgências não se vendem?
Onde a compreensão não se encomenda, ajustada?
Um desejo que se instala apenas
E a penas se morre
E a pena o grafa!
Tão tarde que cedou...
E se dou o grito que
Ainda rouco reverbera?
E se o calo e o louco
Muito ou pouco, impera?
Troca minha solta alegria
Em que perdura minha infância
Por sobriedade, constância.
O sol pôs-se em mim
Mas não me inflama.
Estranha colocação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário