sábado, 25 de fevereiro de 2012

Domínios do Coração

De que amores pulsa meu coração?
De que amores se expulsa?


Diga, doutura, a que vou se há sístoles sem diástoles?
Desta pra melhor?
À próxima? Há próxima?!


Plaina sem plano e não se explana, não se aplaca
Eu vejo as placas dizendo...  não dizem nada além do que as impõe
E ao coração quem  impõe o quê?


Tem razão, Bonita, libérrimo não existe (se quem não tem escolha é que é livre)
Mas é indômito, movido à frêmito


E-motiva-se?

2 comentários:

  1. A liberdade ultimamente parece uma borboleta, que quanto mais perto chego mais se afasta.

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  2. A liberdade talvez só se pressinta. Se até o tê-la por instantes macula a tela com a tinta escura do medo de perdê-la

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