A sorte nunca é completa
ao que não se dá conta dela.
E quem a alcança inteira?
A sorte, sobranceira e ladina,
não está no jardim, na esquina,
mas está no trajeto.
A sorte é o ele perdido
entre o distante o e perto;
o passado e o futuro.
Para o tolo, ela nunca estará presente,
será sempre aspiração.
Nâo importa como se apresente;
rente, passará ao largo.
(O dstraído é seu próprio embaraço)
A sorte não volta se se prende,
parte, se se solta.
A sorte é olhar à volta
com os olhos mais simples
que se possa.
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