O abandono é uma liberdade triste,
e ainda tão potente quanto outras.
A morte é um abandono que, se involuntário,
restitui a liberdade.
E tudo isso é capaz de uma geração infinita,
infinita como é a vida:
Vê-se.
Não se entende.
Imperfeitamente se representa.
Mas se sente, muito.
E se vive, inevitavelmete.
Nada a abrevia senão em ilusão.
O que parece silenciá-la dispara
o contador da bomba que a restaura.
A vida se restaura!,
suplanta a morte.
A morte é sua distração,
seu breve descanso, suas altas.
Amar a vida enquanto vida,
nada mais importa.
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