Obrigado, Senhor!
Por isso que é o outro nome da vida:
oporutnidade.
Que eu possa não gastá-la,
mas investi-la.
Que eu afine meus ouvidos
para ouvir o que ela me pede.
Que eu tenha a coragem de não me revestir
da proteção que seja apenas medo.
A vida, inevitavelmente,
acaba em desmantelo.
Mas só da casca.
Que a minha visão seja aguçada
para ver o proveito além do risco,
isso que eu traço.
A superação do atraso,
a liquidação da dívida.
Não queimo pontes,
que outros viajantes podem atravessar.
Que o meu juízo clareie
para que eu saiba aonde não voltar.
Retaguarda só em socorro,
regresso só o da revisão.
Disciplina, disciplina, disciplina,
para seguir a minha bússola codiforme,
apoiada na razão.
Razão, claro, cordial.
O passo firme.
O sim, sim; o não, não.
Mas em gentileza.
Gentileza mas assertiva.
Que eu tenha o devido carinho com o Tempo,
em respeito à graça de ter nele visto a única riqueza real.
Tempo que em tudo se converte,
e em que nada se converte.
"Bonito como a cara do meu filho",
do meu pai e de seu bisavô, a minha.
Não são círculos. É uma espiral em abertura infinita.
Oportunidade, o nome verdadeiro da vida.
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