O silêncio é de ouro,
mas os olhos veem.
Veem o que não os deteve.
Veem o que não falo ou ouço.
Por mais que se precate.
Por mais que se proteja.
Sempre haverá (perceba!)
uma porta para a impressão.
Porque nos destinamos a sentir,
a sermos revolvidos.
Para envolver, envolvidos,
e sentir chegar, sentir partir.
O mundo marulha.
O mundo ondeia.
E há uma canção no planeta
que durante a noite arrulha.
O pólen ninguém vê,
mas as flores dão-se.
As abelhas se lançam
ao que é o seu mister.
Estou pro que der e vier.
Tento sentir qual é o serviço.
Sem medo do compromisso
com o que a vida me der.
Trabalho.
Sim, por quê não?
Trabalho até o verão.
Trabalhava desde o inverno.
Trabalho e quem viver verá
o meu ascendente terno.
Por mais que se proteja.
Sempre haverá (perceba!)
uma porta para a impressão.
Porque nos destinamos a sentir,
a sermos revolvidos.
Para envolver, envolvidos,
e sentir chegar, sentir partir.
O mundo marulha.
O mundo ondeia.
E há uma canção no planeta
que durante a noite arrulha.
O pólen ninguém vê,
mas as flores dão-se.
As abelhas se lançam
ao que é o seu mister.
Estou pro que der e vier.
Tento sentir qual é o serviço.
Sem medo do compromisso
com o que a vida me der.
Trabalho.
Sim, por quê não?
Trabalho até o verão.
Trabalhava desde o inverno.
Trabalho e quem viver verá
o meu ascendente terno.
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