Penso, tanto que penso
que sou apenso ao conflito.
Penso como todo aflito
que sente como que denso.
Penso e nisso me liberto.
Não dependo da adjacência.
E pode explicá-lo a ciência:
É pensar e já não estou perto.
Se quero estou longínquo,
em terras nunca descobertas.
Em terras minhas de tão ternas,
num vislumbre contínuo.
O tempo não existe de fato.
Dizem mesmo que é ilusão.
Pra que relógio ou outra invenção
para a ilusão de marcá-lo?
Meu sonho é campo imenso,
e ninguém pode medi-lo.
Então melhor admiti-lo,
facultá-lo em lei por extenso.
Viajo à volta do meu quarto,
como tanto Xavier.
E topando o que me vier
vou lançar-me no espaço.
Vou e quero tanto que estou ido.
E ninguém que me procure,
ou se o fizer não se amargure
por eu ser tão acontecido!
Não dependo da adjacência.
E pode explicá-lo a ciência:
É pensar e já não estou perto.
Se quero estou longínquo,
em terras nunca descobertas.
Em terras minhas de tão ternas,
num vislumbre contínuo.
O tempo não existe de fato.
Dizem mesmo que é ilusão.
Pra que relógio ou outra invenção
para a ilusão de marcá-lo?
Meu sonho é campo imenso,
e ninguém pode medi-lo.
Então melhor admiti-lo,
facultá-lo em lei por extenso.
Viajo à volta do meu quarto,
como tanto Xavier.
E topando o que me vier
vou lançar-me no espaço.
Vou e quero tanto que estou ido.
E ninguém que me procure,
ou se o fizer não se amargure
por eu ser tão acontecido!
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