Você é todas as cores da minha paleta.
Não é minha costela,
nunca foi minha costeleta.
É toda a minha barba e o rosto todo que a ostenta.
É o riso que o convulsiona,
e a lágrima que o esquenta quando aparece o lamento.
Não é minha fome,
é o meu sustento.
É o meu sol raiando o fim do céu cinzento.
É topar no que nunca soube que procurava.
É descer do trono que não percebi que ostentava.
É a humildade de perceber que dias se fazem mais bonitos.
É perceber em você o planeta e me aceitar meteorito.
É deixar de me medir e perceber a grandeza.
É notar que não é a coroa que faz a realeza.
É entender finalmente que tanto não é tudo,
e tudo é só o começo!
É festejar o fato incontroverso
de que terei exato o que mereço.
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