domingo, 7 de janeiro de 2018

FOLGA (Primeiro de Janeiro)

Para Olga

Estou bambo!
Bambo do bambo bom!
Bambo de ter manchado o colchão,
do esforço que não se sente.

Do esforço que planta a semente,
esforço em que dois se entendem.
Esforço do corpo lasso,
esforço seguinte ao abraço.

Daquela energia empregada
em nos deixar renovados.
Da que não se fala nos noivados,
mas está nos entrementes.

O fruto do efusivo.
O doce que flui lascivo
e move todo um universo
(ou move dois...).

Entenderam e não me alongo.
Lá dentro me esperam pro banho, 
e só posso voltar depois.

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