segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SIMPLÓRIO

Sou poeta simplório,
que não domina artimanhas.
Por isso, vexado, lhe imploro
que me dedique as manhãs.

E eu lhe dedico as tardes,
sem que você mo suplique.
E a pouca arte que trago
pode ser que lhe aplique.

E à noite nos encontramos
em alegrias de portão.
E nunca o tempo investido
terá sido tempo vão.

E da madrugada já não digo
como a história se completa.
E já o tempo transcorrido
terá sido tempo de festa.

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