Nem um beijo hoje alcançou, Musa,
este pastor que por ti espera.
E sinto assim que a sorte me abusa,
e não tenho mais o que fazer na Terra.
Porque não gosto de entregar-me ao pranto,
nem a ninguém faz gosto que produza lágrima.
Melhor eu faço esquecendo-me em meu canto,
e escrevendo produzo, intruso, mágica.
E encantado eu te alcanço nas lonjuras,
e a surpresa te ilumina o rosto.
Então te entrega à alegria, criatura!
E me premia assim o ter bom gosto!
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