Tarde vagabunda, te convido, inunda minha vida de prazer. Tarde vazia, que alegria invade-me só de te ver. Tarde do à-toa em que o tempo voa e a vida é só espairecer! Tarde mais sem nada, me oferece tudo! E esse tudo-nada é que é viver! Tarde, minha musa, em que nada se usa, tenho já saudades de você! Tarde de sossego, este mancebo só quer o seu ermo viver!
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