quarta-feira, 6 de março de 2013

Não vá, tarde!


Tarde vagabunda,
te convido,
inunda minha vida de prazer.

Tarde vazia,
que alegria
invade-me só de te ver.

Tarde do à-toa
em que o tempo voa
e a vida é só espairecer!

Tarde mais sem nada,
me oferece tudo!
E esse tudo-nada é que é viver!

Tarde, minha musa,
em que nada se usa,
tenho já saudades de você!

Tarde de sossego,
este mancebo 
só quer o seu ermo viver!

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