Deixe-se ir vagando para onde
os aconteceres vão brotando.
Quaisquer que sejam,
os vá desfrutando.
Descasque a lição,
degluta o gozo.
De qualquer que brote o choro
são águas limpas,
são águas santas.
Às vezes nem precisa tanta!
Às vezes a gotinha te adianta.
Às vezes fecunda-a esperança.
Às vezes os céus são a cobertura,
se aproveita a curvatura,
faz-se horizonte.
Ele é às vezes ponte,
às vezes escada.
Monte à direção,
imprima o sentido.
Ninguém precisa de recibo!,
apenas de dar e receber.
(E este é meu fazer por merecer).
Recife, 22/11/2018, 1:15.
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