Vem-me de novo Sabino,
sabido,
a me lembrar que ainda
o menino é o pai do homem.
Vem-me, assim, de longe,
a confirmação do que estou.
Cada vez sou mais o homem
que o menino ensinou.
De déu em déu a palmilhar,
o mundo que entrevejo
vai-se expandindo tanto,
que do "pequeno" nada percebo.
Não o digo do pequeno que somos,
deste que torno a ser,
mas daquilo de que se distraem
os que se põem a perder.
Nada valem as miudezas
que vidrados se disputam.
Tão nublados da luz que os guia,
que o que perseguem deles triunfa.
Fora do medo há o mundo,
a coragem vai-nos dar à Luz.
A luz vai-nos dar a nós mesmos,
livrar-nos do mundo-capuz.
Cá pus eu o que entrevi,
num momento de meditação
com que pude, disse-me a moça,
poupar-me à perturbação.
Desejo-nos Paz.
A paz de um é a de outro.
Todo mundo é capaz,
é só tentar mais um pouco!
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