Estou em um desses bares tristes
em que a televisão está ligada.
Rumino a vontade acesa
de não ter minha alma apagada.
Espero o transcurso de um tempo,
até a hora de um compromisso.
Um outro ostenta sofrimento,
num ar meio enfermiço.
Tenho vontade de abraçá-la,
toda essa gente distraída
que desperdiça com afinco o tempo,
sem saber que sangram vida.
O tempo não é de se matar,
ele é de se viver.
O tal "senhor tão bonito",
de que feitos eu e você.
Então lhe dê bom emprego,
como o que daria a um familiar.
E vai ver que as horas são joias
de nos fazermos brilhar.
Centro Oriente, 11/7/2017.
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