Na flor da idade
à flor da pele.
Ninguém a lhe falar
(ninguém se atreve!).
Parece indiferente,
mundo particular.
E nós, um mundo de gente,
ninguém para articular
as palavras que firam o silêncio,
que curem a moça esquecida
dessa vida de convento.
Que a resgatem das falsas alturas,
essa vida trancada em torre,
que é vida de sepultura.
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