quinta-feira, 17 de novembro de 2016

HABEAS PALAVRAS

Na flor da idade
à flor da pele.
Ninguém a lhe falar
(ninguém se atreve!).


Parece indiferente,
mundo particular.
E nós, um mundo de gente,
ninguém para articular

as palavras que firam o silêncio,
que curem a moça esquecida
dessa vida de convento.

Que a resgatem das falsas alturas,
essa vida trancada em torre,
que é vida de sepultura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário