Pairei, pairei
e parei.
Quando dei na rua
escura,
pura,
bela,
sem saída,
sua.
Rua no canto,
encanto
e nos canto a nós.
As cantoneiras seguram
os retratos dos avós.
A voz em que
nos queremos converter.
Nos entreter até estarmos serenos.
Até estarmos plenos,
isentos de ilusão.
Na vida não se evita
a confusão.
Corredores largos
e estreitos,
e o alarme bate no peito
quando pára a respiração.
Ninguém precisa estar certo.
Certeza só a de estar perto
de quem sempre foi o chão...
...e o teto!
Ela é a casa.
Este é o caso.
E o ocaso da noite,
o amanhecer.
Brilho.
Trilho.
Ninguém precisa entender.
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