Estou na sala escura,
todo dado a projeções.
Projeto-me todo,
projeto-me sensações.
Não! É defeso!
Algo semelha a fumaça,
e há um cheiro nauseabundo.
Manteiga, produto vagabundo.
A fumaça não embaça a pérola,
a pérola é toda graça!
Texas, São Francisco...
E eu lá com isso?!
Em dado momento quero partir,
albergar-me na tabacaria,
falsa falta de metafísica.
Prendem-me a menina pérola
e seu coração falto de um pedaço,
um pedaço feito canção.
Sou seu semelhante.
Drogas prescritas,
infante.
Infante e já mais velho que ela.
Espírito mais experimentado,
em mais duradoura cela.
Descansa, pequena!
Pequena, tá tudo azul!
Descansa, pequena!
Não faz falta mais um blues!
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