terça-feira, 26 de julho de 2016

GOURMET

São tempos frugais,
ama-se com parcimônia.
Foi-se o tempo da fartura,
o amor é uma fratura.

Ninguém o fatura,
ninguém atura o amor.
O amor não precisa de roupa,
precisa de atadura o amor.

Mas no amor não nos reunimos,
o amor não precisa de ata.
O amor já não nos acolhe,
o amor nos desacata.

O amor é célere,
o amor não é célebre.
O amor não é meu amigo,
o amor é um desconhecido.

O amor não nos expande,
ele agora nos encolhe.
O amor ninguém engana,
o amor quem é que escolhe?

Mas, bem ou mal
(e até sem aval!...),

é sempre o amor que explode!

Nenhum comentário:

Postar um comentário