São tempos frugais,
ama-se com parcimônia.
Foi-se o tempo da fartura,
o amor é uma fratura.
Ninguém o fatura,
ninguém atura o amor.
O amor não precisa de roupa,
precisa de atadura o amor.
Mas no amor não nos reunimos,
o amor não precisa de ata.
O amor já não nos acolhe,
o amor nos desacata.
O amor é célere,
o amor não é célebre.
O amor não é meu amigo,
o amor é um desconhecido.
O amor não nos expande,
ele agora nos encolhe.
O amor ninguém engana,
o amor quem é que escolhe?
Mas, bem ou mal
(e até sem aval!...),
é sempre o amor que explode!
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