Viver está como se fosse,
é preciso evitar o doce;
o amargo é o que cura.
O cura, na igreja
(perceba...),
já não sabe o que procura.
O povo não procura saber.
Os inocentes fazem sem ver;
olham para o lado contrário,
não veem que é vão.
Deus sabe mesmo de tudo
(sabe até da intenção!).
Não faço planos,
ou ri-se de mim o Alto.
Não faço planos,
ou me frustram o ato.
Tudo é uma espera,
mas somos a peça central.
Tudo é uma espera,
peça pra que não leve a mal!
Desculpe, Senhor,
o ato não contrito.
Desculpe, Senhor,
o haver tanto conflito!
Desculpe, Senhor,
o arrependimento é real.
Desculpe Senhor,
por esta vida banal!
Lapinha da Serra, 16/7/2016
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