sexta-feira, 6 de novembro de 2015

PULO

Quem vem a mim?
Venha logo!
Eu já não posso esperar.

O tempo que pingava, escorre.
O bobo que vivia, morre.
Acaba por me encontrar sério.

(Um sério morador doado
do mais belo falanstério.)

Todos estaremos juntos,
loucos em profusão.
Gente que troca o juízo
por batidas do coração.

Bate, coração! E pula!
Pula que eu o apanho!
Pula que eu e ela 
não podemos ficar esperando.

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