como se à cata de sol.
Por que tanta melancolia,
se tão bonitos os tons do arrebol?
Talvez fosse de bom tom
aceitar a noite e seus bichos,
mas em horas tão griladas
não sei o que faço comigo.
E você lá andando distâncias,
cancelando a verde esperança.
Fica assim a coisa preta
e me azulo todinho.
e me azulo todinho.
(E serei eu a me ensinar
isso de ser sozinho...)
Sozinho me morro,
não sem companhia;
é mania diária
morrer-se o dia.
Se não entendeu dou-lhe cores:
isto aqui é um convite.
Tá pra nascer o ensolarado
que sozinho não se aflige!
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