Máquina do Tempo
Fabril abril!
O que engendra teu tear?
Talvez apenas o tempo
de pelo tempo esperar.
Mas se em ludismo insistirmos
no mutismo maquinário,
traremos ao real u'a dor
melhor deixada ao imaginário.
Pois o artefato, de fato,
de nada nos serve;
mais útil (e menos fútil)
o só humano e sua verve.
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