quinta-feira, 11 de abril de 2013

Máquina do Tempo


Fabril abril!
O que engendra teu tear?
Talvez apenas o tempo
de pelo tempo esperar.

Mas se em ludismo insistirmos
no mutismo maquinário,
traremos ao real u'a dor
melhor deixada ao imaginário.

Pois o artefato, de fato,
de nada nos serve;
mais útil (e menos fútil)
o só humano e sua verve.

Nenhum comentário:

Postar um comentário