terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Da 241 (um chamado)
Se tivesse mais do que me revestir,
revestia-me!
Mas só tenho a tarde...
(e enfastia-me!)
Vendo a chuva cair adivinho,
no Rio, o estio!
Por que só mandar-me a chuva
estando por lá o que mais aprecio?!
Manda-me, Rio, a moça!
Não vês que é o envio correto
pra não ser mais a tarde tão insossa?!
É inútil demandar!
A Maravilhosa é-me surda às exigências!
Pouco lhe importa a tristeza!
Pouco lhe importa a carência!
Mas e se mais firmo a voz,
e faço soá-la em urgência?
Não me fio do resultado,
mas a alegria compensa:
Pois agora, moça! Agora!
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDifícil é que não chova no Rio! O poema, por sua vez, está solar!
ResponderExcluir= : )
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