A música junta
os fragmentos da minha vida.
Aquilo de que já gostava
antes de saber que queria.
A casinfância
e a amadurecida.
E toda a instância
que a sustinha.
A dedicação ao disco.
O desconhecimento da nota.
O acatamento pleno
do quanto se nota.
A aura modificada,
iluminada e expandida.
E a maneira blindada
de suportar a apatia.
De conhecer como se sente
o que a vida não nos brinda.
E como não se ressente
a vida que se quer esquecida.
Não existe vã toada
entoada de dentro pra fora.
E mesmo se nos vem adentro
contribuições de outrora.
A música quebrou o relógio,
cerrou as grades,
derrubou o portão.
A música está em tudo
e no estudo da recordação.
A música me embala agora
e também vai pautar o futuro.
Música, minha alma mater,
minha coragem e escudo.
quinta-feira, 1 de abril de 2021
DE MÚSICA
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