Procura.
Procura abertamente.
Só nossa mente dormente
não alcança o quê.
Filtra o necessário
e o que não se pode saber.
Salta sobre a prontidão,
das profundezas do relaxamento.
(Percorre num nada de tempo
toda a extensão do apartamento.)
Estira-se.
Alonga-se.
Saúda o sol,
numa ioga elegante
e sem comando.
Honra-me com seus olhares.
Brinda-me com sua companhia.
Parece-lhe indiferente
se ontem não fui da gataria.
Sabe o que faz.
Faz preciso.
Faz-me mais livre
o que me livro.
Não lhe importam imagens,
vai direto à fonte.
Vai à janela,
espreita o horizonte.
Parecem esses olhos
saber da amplidão.
É como a chuva
chegar ao Sertão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário