terça-feira, 20 de junho de 2017

EM JOÃO PESSOA

A noite cai, 
o sol se levanta,
e eu rio!

Eu, rio,
corro para o mar!

O mar é quente.
O mar é qual gente:
tudo questão de saber entrar.

Que defendam que mar é tudo igual,
vai-lhes doer.
O certo é doar-se.

Nesta quarta-feira
o verde quer ser azul,
elevar-se!

O azul quer ser verde,
aprofundar-se,
eternizar-se em marulhos.

As nuvens envolvem o horizonte
de fora a fora,
tarde adentro.
São um convite para a maciez
sabidamente salgada da espuma.

É uma dica para quem a recolha:
os matizes são mais delicados
do que os veem os ditados.
Eu já disse:
E quem gosta de ditados?!

A tarde é toda uma liberdade
e, do meu jeito próprio mas já tão divulgado
amo João Pessoa!

E não nego nada,
ainda que à tarde e sem testemunhas.
João Pessoa só tem uma!,
até que eu lhe volte.

Anote:
Até que eu lhe volte!

João Pessoa, 24/5/2017

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