Não vou morrer no mundo em que nasci!
Nada mais natural,
que a lei é evoluir!
Avançar rumo ao futuro,
deixando no passado
o passado obscuro.
Mas o conservador é saudoso
do tempo percorrido.
E sonha torná-lo imutável
(para não correr perigo?).
O conservador é um melindroso,
de aparente nascimento.
Mas, a coisa vista de perto,
nos veio por sepultamento.
O conservador é um monumento
erigido à velha ordem.
Em madeira de demolição,
que as traças do porvir corroem.
O natural é traçar a revolução!
Revolver o solo infértil
pra ver a flor nascer do chão.
Uma flor de espectro amplo,
de mais variado aspecto.
Uma flor que leve a todos
o lindo pólen do real progresso.
Chega da chaga do medo!,
é chegado o tempo fraterno!
O tempo da real liberdade,
um tempo (e que seja eterno!)
construído na igualdade!
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