Sou contraditório.
Do que digo não se faz oratório.
Vivo confuso
(é notório!)
O que penso é solúvel.
Não sei a palavra é "volúvel",
mas o que diz a gente me muda.
E a muda se planta e vai a árvores
que eu jamais suspeitei.
E às vezes são de muito viço;
não são novo compromisso,
mas podem ser altas de dar-me mirantes.
E tudo o que agora percebo
me torna o que eu não era antes.
Não me seguro em encargos,
a vida é de livre provimento.
O que podem me dar pra que me prive
de um constante livramento?
Ideias...
Serão asas ou masmorras?
É bom que me abrasem até que eu morra,
e me corroam até minhas cinzas.
Ou talvez as formemos juntos,
não era esse mesmo o assunto?
A terra dá-se a entradas de bandeirantes,
e na vida somos todos aspirantes!
domingo, 29 de novembro de 2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
TEMPUS
Sinto cócegas de sono,
mas me sinto dono do meu tempo,
distribuindo-o ao que faz o sorriso,
que às vezes escondo,
às vezes ostento.
Quem muito só ri
não é levado a sério,
e eu não entendo
o mistério disso.
E às vezes sonho
que largo essa gente
e vou pra tribo
do imperfeito juízo.
A perfeição é preocupação vã;
nunca se atingirá,
nem hoje,
nem amanhã.
Hoje, amanhã, outra vida...
Não importa o quanto se tente,
não importa se muito comprida.
Vou distribuir meus minutos
entre tumultos e calmas,
alegrias largas e estreitas,
pro corpo e pra alma.
Vou ficar com o produto da mão,
mesmo de costas pra palma,
e pras palmas de outras almas.
mas me sinto dono do meu tempo,
distribuindo-o ao que faz o sorriso,
que às vezes escondo,
às vezes ostento.
Quem muito só ri
não é levado a sério,
e eu não entendo
o mistério disso.
E às vezes sonho
que largo essa gente
e vou pra tribo
do imperfeito juízo.
A perfeição é preocupação vã;
nunca se atingirá,
nem hoje,
nem amanhã.
Hoje, amanhã, outra vida...
Não importa o quanto se tente,
não importa se muito comprida.
Vou distribuir meus minutos
entre tumultos e calmas,
alegrias largas e estreitas,
pro corpo e pra alma.
Vou ficar com o produto da mão,
mesmo de costas pra palma,
e pras palmas de outras almas.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
DREAM INSTEAD
For I can't sleep
I should insist
on dreaming instead.
I should feel the sun
coming back for us
step by step.
There's a fire wich burns
wherever I turn
for it lights up the sky
And this fire will claim you
without invitation.
From that you can't hide.
I should insist
on dreaming instead.
I should feel the sun
coming back for us
step by step.
There's a fire wich burns
wherever I turn
for it lights up the sky
And this fire will claim you
without invitation.
From that you can't hide.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
PULO
Quem vem a mim?
Venha logo!
Eu já não posso esperar.
O tempo que pingava, escorre.
O bobo que vivia, morre.
Acaba por me encontrar sério.
(Um sério morador doado
do mais belo falanstério.)
Todos estaremos juntos,
loucos em profusão.
Gente que troca o juízo
por batidas do coração.
Bate, coração! E pula!
Pula que eu o apanho!
Pula que eu e ela
não podemos ficar esperando.
Assinar:
Postagens (Atom)