Santiago, já te trago
insculpida na memória.
Tanta gente transitando
e a cordilheira nem nota.
Elas sabem
(está nos registros)
que nos liberta uma Alameda.
Mesmo que as árvores de então
não sejam coisa que se veja.
Santiago, tanto tumulto
diferente das ruas sangrentas
cantadas por Milanés,
publicadas em nossa imprensa.
Ouve-se um eco da voz
esperançosa de Allende,
a mesma esperança vermelha
que meu peito ainda acende.
Mas errantes são os mesmos,
haja salvadores ou reis.
Vou errar de novo em minha terra,
mas jamais te esquecerei.
Santiago, 15/10/15.
Nenhum comentário:
Postar um comentário