Leram-me na minha frente!
Leram-me apesar de mim!
Mim não sabe o que aconteceu,
quem quis expor-se fui eu!
Por que baús já não se usam?
Por que não cabem nos apartamentos?
Pois cabiam nos antigos quartos
de só cama sobre cimento.
Mas é tudo brincadeira,
não sei por quê corri!
Minha mesa me chamava,
estou de volta aqui.
Mas saibam-no príncipes,
saibam-no plebeus,
é preciso morrer-se
para ver-se Deus!
Salvo a epifania,
mas isso só em dia de reis.
Eu sou o que não mais se adia,
mas nobre... eu nunca serei!
SEBEF, 10/2/15
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