quinta-feira, 9 de abril de 2015
AMAI-VOS (sem re-seitas)
Eu nunca fui muito de nada.
É do meu canto que vejo as paradas.
Este é o meu movimento!
(E não sei se valeriam tanto
os prantos e encantos que invento...)
Há tanta ideia,
tanta seita!
E sempre muito se aproveita,
mas ninguém tem toda a razão.
E da razão já nem tanto me socorro,
eu às vezes dela corro
(melhor me dou e doo com a composição).
Nada de mente estreita!
Quero a vida bem feita,
traçada no amor!
Então dou-me à farta colheita
do melhor que se semeou:
Buda, Jesus, Maomé,
de outra feita,
propunham a paz e o amor!
Centralina, 2014.
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