segunda-feira, 28 de julho de 2014

COLHEITA

Ah! É um amor que não se consuma
e me consome!
Quer tornar o poeta uma estátua de bronze,
fincada na terra natal...

Mas eu quero é cheirar, tocar, gostar!
Quero ver é de muito perto,
e viver o sonho desperto!

E viver o sonho que desperto,
que o bom não se vive sozinho
(o poeta é movido a carinho!)

Então venha mover-se e mover-me;
Venha (e não tarde) a ver-me,
que escrever já não me aproveita:
é tempo, já, de colheita!

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