Noto que a Lua nos entende,
lado claro, lado escuro.
Não nos chega de repente,
mas com aguardado apuro.
A Lua nunca deixa na mão o lunático.
Nem o esfuziante,
nem o sorumbático.
Não há iminência de catástrofe.
O êxtase é pleno.
A Lua é o fiel farol
do homem nem tão terreno.