Floresceram artistas sob todos os regimes,
e flutuando em todos os índices.
Sob e sem censura.
Onde integravam a cultura.
Para ressoar ou inaugurar um som.
Escrevendo ao gosto do povo, ou o ilegível.
Revivescentes canhões líricos.
Guardados no baú, indo ao ar.
Cavando seu lugar.
Pintou-se sob toda luz.
Esculpiram-se os deuses,
os demônios,
e os êxtases que dão.
A fome. O fruto. O pão.
Produzem entre os solstícios.
Com o Sol a pino, no escuro.
Dois dois lados do muro
(e só aos lados).
A arte pulsa.
A arte é imparável.