Hoje ouvi um poeta dizer que vale menos o que dispensa o amor.
Ninguém precisa de amor para ver em Bach o rei do contraponto.
Não é necessário amor para achar Drummond gigante (muitas vezes sem o ter lido).
Qual a necessidade de amor para reconhecer em Chaplin a paternidade de tanta gente boa?
Não carece amor para achar a Dua Lipa linda.
Embora de tudo isso algum amor possa brotar.
O amor até se cultiva, mas não se pode improvisar.
E você? Vai dispensar?
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