Ainda algo em mim sonha sem despertar;
sem apanhar a senha que dão os anos,
os arquétipos, os intrometidos.
Algo retrovertido, cíclico, autoanalítico.
Algo por fora do juízo, dos juízos,
processos, cartórios.
Invisivelmente meritório, decifrante.
Algo por sobre o que já era antes.
Algo que não termina, burila.
Algo que não burla
(porque nem adiantaria).
Algo de olhos abertos para o interno.
Algo interino e lentamente angelizante.
Algo que muito me cresce
(e alguém só quando desperte).
Nenhum comentário:
Postar um comentário