quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

AINDA AGORA

Não é neve, é chuva.
Não é neon, são uvas.
Comem-se sem se pisarem.

O ano virou
(obrigado por avisarem)

Agora estarei atento.
Agora serei refeito.
Agora talvez esqueça
este ou aquele defeito.

Talvez agora me ligue
a esta ou àquela virtude.
E refaço o plano do empenho
em reajustar atitudes.

Algumas ideias novas,
mas as melhores de há dois mil anos
(infelizmente talvez inéditas)

Retomo o compasso.
Talvez entenda a bússola
ou descubra o astrolábio.

Agora tudo de frente,
nada de soslaio.
Agora à plenitude.
Agora a agora.

E o futuro segue sendo
matéria das próximas horas.

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