O conúbio entre o Sol e a Lua
é esporádico.
Ela é errante,
ele é errático.
Só um olho muito nu
pretenderia fixar-lhes as rotas.
Não vendo-os mudarem-nas um pouco,
bem mais soltos do que notas na pauta.
Só há concerto do que não está sobreposto,
mas se pode preferir o concreto:
tijolo sobre tijolo.
(O selvagem não tem na selva desgosto...)
Tudo é flora,
e muito delicada,
a que cresta o Sol muito forte
e afoga a chuva pesada.
A elipse é a terceira.
Na segunda é impossível a vida,
na quarta tampouco viceja.
(Ó bela flor medianeira!)
Não se muda o soneto
saído pra ser perfeito
das mãos de seu criador.
O que melhor se faz ao soneto
é lê-lo para descobri-lo
naquilo pra que se criou.
pretenderia fixar-lhes as rotas.
Não vendo-os mudarem-nas um pouco,
bem mais soltos do que notas na pauta.
Só há concerto do que não está sobreposto,
mas se pode preferir o concreto:
tijolo sobre tijolo.
(O selvagem não tem na selva desgosto...)
Tudo é flora,
e muito delicada,
a que cresta o Sol muito forte
e afoga a chuva pesada.
A elipse é a terceira.
Na segunda é impossível a vida,
na quarta tampouco viceja.
(Ó bela flor medianeira!)
Não se muda o soneto
saído pra ser perfeito
das mãos de seu criador.
O que melhor se faz ao soneto
é lê-lo para descobri-lo
naquilo pra que se criou.
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