Aos olhos do amante,
sentindo-se em despertamento,
nutrindo-se do ineditismo,
sempre lhe parece tudo recente invenção.
Cria-se.
Cria-se do amor.
Entretece seu próprio revestimento,
confortável, embora sobressaltado.
Fulgura em discrição.
Ou assombra!
(mais que o primeiro luar do sertão...)
O mundo que se palmilha
se descobre.
Nada há de tão visto
que não se renove.
Ao que ama a esperança
é a de que a vida finalmente comece.
Antes de que possa agir
a própria ideia da morte fenece.
O amor a ultrapassa.
A sua dança de nunca antes
nenhum salão conhece.
Ela é a da mata virgem.
Orvalha-se,
depois busca o sol da manhã.
O amor me repousa
mas não descansa.
O amor é afã.
O amor é vigor.
Não será jamais debelado.
O amor?
É tão simples
que lhe basta você ao meu lado.
Cria-se do amor.
Entretece seu próprio revestimento,
confortável, embora sobressaltado.
Fulgura em discrição.
Ou assombra!
(mais que o primeiro luar do sertão...)
O mundo que se palmilha
se descobre.
Nada há de tão visto
que não se renove.
Ao que ama a esperança
é a de que a vida finalmente comece.
Antes de que possa agir
a própria ideia da morte fenece.
O amor a ultrapassa.
A sua dança de nunca antes
nenhum salão conhece.
Ela é a da mata virgem.
Orvalha-se,
depois busca o sol da manhã.
O amor me repousa
mas não descansa.
O amor é afã.
O amor é vigor.
Não será jamais debelado.
O amor?
É tão simples
que lhe basta você ao meu lado.