Vou lembrá-los,
antes que o tempo me acabe,
de que mar e amar
são milagres!
Ambos são a verdade,
e são ambos imensos.
Ambos serenidade,
em ambos às vezes tormento.
Ambos nos ensinam,
portanto,
que é preciso ter confiança.
Ambos revelam em nós
o nobre dom da esperança.
Estão ambos sempre vivos,
ambos nos atingem.
E quando nos acostumamos
nenhum deles nos aflige.
Penso que em tanta alma
está a assinatura de Deus.
Porque há um encanto dado
que nunca se prometeu.
João Pessoa, 24/5/2017
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